Tradutor da Bíblia em hindi e persa!
Henry Martyn (18 de Fevereiro de 1781 - 16 Outubro 1812)
A carreira missionária de Henry Martyn foi comparativamente curta no tempo, mas altamente frutífera em resultados.
Nasceu em Truro, Cornwall, (Inglaterra) em 1781 e aos sete anos começou a frequentar a escola da sua terra natal até aos dezasseis anos, quando foi estudar para Cambridge.
Dele dizia-se que era o aluno que "não perdia qualquer tempo", por isso não é surpreendente que alcançasse as melhores nota da sua classe e chegasse a ser Senior Wrangler, que era o título que se dava anualmente na Universidade a quem ganhava a competição de resolver problemas matemáticos (Wranglin é uma expressão dos universitários britânicos que indica a resolução de problemas matemáticos).
Porém, além disso, Henry possuía uma considerável facilidade para as línguas. Sob o ministério de Charles Simeon abandonou a sua intenção de dedicar-se às leis e em seu lugar tomou a decisão de ser missionário. Além da influência de Simeon, a leitura do diário de David Brainerd e de outros livros similares, exerceram uma profunda influência para definir a vocação de Henry Martyn. Durante algum tempo parecia que as portas estavam fechadas, mas por fim foi-lhe oferecida uma capelania ao serviço da Companhia das Índias Orientais.
No dia 17 de julho de 1805 zarpou para a Índia e já no próprio navio em viagem, o jovem missionário se afanava na ajuda aos soldados e ao resto dos passageiros. Em 22 de abril do ano seguinte chegaram ao porto de Madrás, de onde se dirigiram a Dinapore, local do seu destino. Aqui passou três anos pregando o evangelho às tropas e oficiais do governo, civis e militares britânicos, com renovados zelo e ardor.
Mas o seu coração não estava exclusivamente voltado para os europeus, pelo que não perdia oportunidade de instruir os nativos nas verdades da fé cristã. Também tinha um interesse especial pelas crianças, pelo que chegou a ensinar em cinco escolas de uma vez.
Mas, sem dúvida, a principal tarefa de Henry Martyn neste período, e de facto em toda sua carreira missionária, foi o seu trabalho de tradução. Traduziu o "Livro de Oração Comum" da Igreja Anglicana para o hindi e também algumas das parábolas do Senhor, mas rapidamente se consagrou à sua grande obra: a tradução do Novo Testamento.
Os meses que passou nesta ocupação foram o tempo mais feliz de sua vida. Quando a obra esteva acabada enviou-a para os seus companheiros de ministério na Calcutá para a sua revisão; quando elas a receberam, gozosamente lhe deram o seu apoio.
Pouco depois Henry recebeu a ordem de mudar-se de Dinapore para Cawnpore. A sua saúde era frágil: a enfermidade pulmonar que havia levado à sepulturas a duas da suas irmãs, que haviam falecido desde que ele desde abalara de Inglaterra, também o estava afectando a ele. Não obstante, partiu para o seu novo destino, apesar da febre e do esgotamento que o apoquentavam. Ao chegar ao seu novo local de missão em Cawnpore foi bem recebido e parcialmente obteve a recuperação da sua saúde, ainda que os seus amigos insistissem com ele de que seria prudente ele voltar a Inglaterra.
Porém, nesta mesma ocasião, Henry estava consumido por outra paixão: a tradução do Novo Testamento para o persa. Para isso devia transladar-se para o interior da Pérsia, onde a linguagem se falava em toda sua pureza, e, talvez, a mudança de clima fosse também saudável para o seu corpo adoentado. Em janeiro de 1811 partiu, via Calcutá, para Shiraz onde chegou cinco meses mais tarde. Entregou-se de tal maneira à sua tarefa que em 24 de fevereiro de 1812 tinha terminado a sua tradução do Novo Testamento; assim estava preparado "o caminho do monte de Sião para os reis do oriente." No mesmo ano, no mês de março, termina a sua tradução dos Salmos.
Apesar da sua saúde não melhorar, Henry não perde oportunidade de compartilhar o evangelho com os que o ajudam na tradução. Tendo tido dificuldades para apresentar a sua Bíblia persa ao rei, encarrega desta tarefa o cônsul britânico e parte para Constantinopla, Istambul, na actual Turquia, a caminho da Inglaterra. Em 16 de outubro de 1812 chega a Tocat, cidade que naquele momento estava contaminada pela peste. Ali a enfermidade pôde mais que ele e Henry Martyn termina a sua carreira aos 31 anos de idade. Foi enterrado nessa mesma cidade pela Igreja da Arménia com as honras reservadas para os bispos de dita Igreja. Do seu diário se tem dito que é "um dos mais preciosos tesouros da devoção anglicana."
Henry Martyn (18 de Fevereiro de 1781 - 16 Outubro 1812)
A carreira missionária de Henry Martyn foi comparativamente curta no tempo, mas altamente frutífera em resultados.
Nasceu em Truro, Cornwall, (Inglaterra) em 1781 e aos sete anos começou a frequentar a escola da sua terra natal até aos dezasseis anos, quando foi estudar para Cambridge.
Dele dizia-se que era o aluno que "não perdia qualquer tempo", por isso não é surpreendente que alcançasse as melhores nota da sua classe e chegasse a ser Senior Wrangler, que era o título que se dava anualmente na Universidade a quem ganhava a competição de resolver problemas matemáticos (Wranglin é uma expressão dos universitários britânicos que indica a resolução de problemas matemáticos).
Porém, além disso, Henry possuía uma considerável facilidade para as línguas. Sob o ministério de Charles Simeon abandonou a sua intenção de dedicar-se às leis e em seu lugar tomou a decisão de ser missionário. Além da influência de Simeon, a leitura do diário de David Brainerd e de outros livros similares, exerceram uma profunda influência para definir a vocação de Henry Martyn. Durante algum tempo parecia que as portas estavam fechadas, mas por fim foi-lhe oferecida uma capelania ao serviço da Companhia das Índias Orientais.
No dia 17 de julho de 1805 zarpou para a Índia e já no próprio navio em viagem, o jovem missionário se afanava na ajuda aos soldados e ao resto dos passageiros. Em 22 de abril do ano seguinte chegaram ao porto de Madrás, de onde se dirigiram a Dinapore, local do seu destino. Aqui passou três anos pregando o evangelho às tropas e oficiais do governo, civis e militares britânicos, com renovados zelo e ardor.
Mas o seu coração não estava exclusivamente voltado para os europeus, pelo que não perdia oportunidade de instruir os nativos nas verdades da fé cristã. Também tinha um interesse especial pelas crianças, pelo que chegou a ensinar em cinco escolas de uma vez.
Mas, sem dúvida, a principal tarefa de Henry Martyn neste período, e de facto em toda sua carreira missionária, foi o seu trabalho de tradução. Traduziu o "Livro de Oração Comum" da Igreja Anglicana para o hindi e também algumas das parábolas do Senhor, mas rapidamente se consagrou à sua grande obra: a tradução do Novo Testamento.
Os meses que passou nesta ocupação foram o tempo mais feliz de sua vida. Quando a obra esteva acabada enviou-a para os seus companheiros de ministério na Calcutá para a sua revisão; quando elas a receberam, gozosamente lhe deram o seu apoio.
Pouco depois Henry recebeu a ordem de mudar-se de Dinapore para Cawnpore. A sua saúde era frágil: a enfermidade pulmonar que havia levado à sepulturas a duas da suas irmãs, que haviam falecido desde que ele desde abalara de Inglaterra, também o estava afectando a ele. Não obstante, partiu para o seu novo destino, apesar da febre e do esgotamento que o apoquentavam. Ao chegar ao seu novo local de missão em Cawnpore foi bem recebido e parcialmente obteve a recuperação da sua saúde, ainda que os seus amigos insistissem com ele de que seria prudente ele voltar a Inglaterra.
Porém, nesta mesma ocasião, Henry estava consumido por outra paixão: a tradução do Novo Testamento para o persa. Para isso devia transladar-se para o interior da Pérsia, onde a linguagem se falava em toda sua pureza, e, talvez, a mudança de clima fosse também saudável para o seu corpo adoentado. Em janeiro de 1811 partiu, via Calcutá, para Shiraz onde chegou cinco meses mais tarde. Entregou-se de tal maneira à sua tarefa que em 24 de fevereiro de 1812 tinha terminado a sua tradução do Novo Testamento; assim estava preparado "o caminho do monte de Sião para os reis do oriente." No mesmo ano, no mês de março, termina a sua tradução dos Salmos.
Apesar da sua saúde não melhorar, Henry não perde oportunidade de compartilhar o evangelho com os que o ajudam na tradução. Tendo tido dificuldades para apresentar a sua Bíblia persa ao rei, encarrega desta tarefa o cônsul britânico e parte para Constantinopla, Istambul, na actual Turquia, a caminho da Inglaterra. Em 16 de outubro de 1812 chega a Tocat, cidade que naquele momento estava contaminada pela peste. Ali a enfermidade pôde mais que ele e Henry Martyn termina a sua carreira aos 31 anos de idade. Foi enterrado nessa mesma cidade pela Igreja da Arménia com as honras reservadas para os bispos de dita Igreja. Do seu diário se tem dito que é "um dos mais preciosos tesouros da devoção anglicana."
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