Benjamin Breckinridge Warfield foi o último dos grandes teólogos conservadores que defenderam a ortodoxia calvinista da cadeira de teologia no Seminário Princeton. Após sua educação na Universidade Princeton e no Seminário Princeton, Warfield viajou na Europa e ensinou o Novo Testamento no Seminário Western em Allegheny, Pensilvânia. Ele sucedeu Archibald Alexander Hodge como professor de didática e teologia polêmica em Princeton, em 1887. Warfield escreveu um vasto número de artigos, revisões e monógrafos para a imprensa popular e para jornais acadêmicos. Sua erudição era precisa, amplamente abrangente e bem fundamentada na literatura científica. Ele foi um dos maiores teólogos acadêmicos da virada do século, e sua obra permanece viva hoje entre os protestantes teologicamente conservadores que compartilham de suas atitudes para com a Escritura.
Como os seus predecessores em Princeton, Archibald Alexander e os Hodges, Warfield era um firme calvinista. Ele escreveu numerosos estudos sobre Calvino, a teologia agostiniana e a Confissão de Westminster, tanto para iluminar a história teológica como para advogar as posições assim iluminadas. Ele colocou o seu Calvinismo contra as tendências do liberalismo, o qual ele acusou de subverter a atividade de Deus na salvação e a autoridade divina na revelação. Ele foi encorajado pelo zelo espiritual dos fundamentalistas, mas sentiu que eles perderam recursos teológicos ricos por serem levados pela corrente do anti-intelectualismo. Ele foi especialmente antagonista para com os defensores da experiência religiosa revelacional, quer a piedade racionalista de Albrecht Ritschl e A. C. McGiffert, quer o perfeccionismo da “Vida Superior” e os movimentos de Keswick, ou a insistência sobre os dons espirituais no Pentecostalismo moderno. Para ele, esses substituíam a completude da Escritura pela religiosidade subjetiva. Warfield se encontrou crescentemente isolado em seus últimos anos. Ele compartilhou com os modernistas um compromisso pela inquisição teológica erudita, mas rejeitou suas conclusões. Ele compartilhou com os fundamentalistas um compromisso pela fé sobrenatural, todavia, questionou seus métodos.
Warfield é melhor conhecido hoje por seus esforços esmeradamente cuidadosos para defender a inerrância da Bíblia. Em 1881, com A. A. Hodge, ele escreveu um ensaio famoso, “Inspiração”, no qual preparou uma reafirmação cuidadosamente determinada da fé protestante tradicional na plena infalibilidade e veracidade da Escritura. Em incontáveis ensaios e revisões posteriores, Warfield laborou para clarificar o testemunho da própria Bíblia de sua inspiração e se opôs àqueles que detratavam a autoridade infalível da Escitrura. Essa obra sobre a Bíblia fez de Warfield um importante guia para os evangélicos conservadores do século vinte, mesmo para aqueles que não compartilham seu Calvinismo (ele nunca hesitou em rejeitar as pretensões do “livre-arbítrio”), sua escatologia (ele considerou o pré-milenismo e o dispensacionalismo como aberrações) ou suas visões sobre a ciência (ele cria que até mesmo a evolução poderia ser reconciliada com a inerrância dos primeiros capítulos de Gênesis).
Bibliografia: The Works of Benjamin B. Warfield, 10 vols.; J. E. Meeter, ed., Selected Shorter Writings of Benjamin B. Warfield, 2 vols.; J. E. Meeter and R. Nicole, A Bibliography of Benjamin Breckinridge Warfield 1851–1921; M. A. Noll, ed., The Princeton Theology 1812–1921; J. H. Gerstner, “Warfield's Case for Biblical Inerrancy,” em God's Inerrant Word, ed. J. W. Montgomery.
Como os seus predecessores em Princeton, Archibald Alexander e os Hodges, Warfield era um firme calvinista. Ele escreveu numerosos estudos sobre Calvino, a teologia agostiniana e a Confissão de Westminster, tanto para iluminar a história teológica como para advogar as posições assim iluminadas. Ele colocou o seu Calvinismo contra as tendências do liberalismo, o qual ele acusou de subverter a atividade de Deus na salvação e a autoridade divina na revelação. Ele foi encorajado pelo zelo espiritual dos fundamentalistas, mas sentiu que eles perderam recursos teológicos ricos por serem levados pela corrente do anti-intelectualismo. Ele foi especialmente antagonista para com os defensores da experiência religiosa revelacional, quer a piedade racionalista de Albrecht Ritschl e A. C. McGiffert, quer o perfeccionismo da “Vida Superior” e os movimentos de Keswick, ou a insistência sobre os dons espirituais no Pentecostalismo moderno. Para ele, esses substituíam a completude da Escritura pela religiosidade subjetiva. Warfield se encontrou crescentemente isolado em seus últimos anos. Ele compartilhou com os modernistas um compromisso pela inquisição teológica erudita, mas rejeitou suas conclusões. Ele compartilhou com os fundamentalistas um compromisso pela fé sobrenatural, todavia, questionou seus métodos.
Warfield é melhor conhecido hoje por seus esforços esmeradamente cuidadosos para defender a inerrância da Bíblia. Em 1881, com A. A. Hodge, ele escreveu um ensaio famoso, “Inspiração”, no qual preparou uma reafirmação cuidadosamente determinada da fé protestante tradicional na plena infalibilidade e veracidade da Escritura. Em incontáveis ensaios e revisões posteriores, Warfield laborou para clarificar o testemunho da própria Bíblia de sua inspiração e se opôs àqueles que detratavam a autoridade infalível da Escitrura. Essa obra sobre a Bíblia fez de Warfield um importante guia para os evangélicos conservadores do século vinte, mesmo para aqueles que não compartilham seu Calvinismo (ele nunca hesitou em rejeitar as pretensões do “livre-arbítrio”), sua escatologia (ele considerou o pré-milenismo e o dispensacionalismo como aberrações) ou suas visões sobre a ciência (ele cria que até mesmo a evolução poderia ser reconciliada com a inerrância dos primeiros capítulos de Gênesis).
Bibliografia: The Works of Benjamin B. Warfield, 10 vols.; J. E. Meeter, ed., Selected Shorter Writings of Benjamin B. Warfield, 2 vols.; J. E. Meeter and R. Nicole, A Bibliography of Benjamin Breckinridge Warfield 1851–1921; M. A. Noll, ed., The Princeton Theology 1812–1921; J. H. Gerstner, “Warfield's Case for Biblical Inerrancy,” em God's Inerrant Word, ed. J. W. Montgomery.
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